quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Barqueiro

Maldito seja
Homem ao mar
O rum não me deixa
Ao menos pensar
E La vem a embarcação
Uma maldita visão
Ponho as moedas em seus olhos
O barqueiro o vem buscar
Os olhos ainda abertos quando cheguei
Eu mesmo os vi e fechei
Com a espada que atravessei
No seu coração a pulsar
As ondas se quebram nos rochedos
Só de olhar, quase tenho medo
Quando criança saia cedo
Pra dar bom dia ao mar
Mas hoje ele me assusta um pouco
Pois por ele quase me fiz louco
Quase me entreguei ao barqueiro
Sem moedas pra pagar
Hoje o vejo levar-te
Daqui para qualquer parte
Onde o barqueiro o leve
Onde o destino lhe aguarde...

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